segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Por um trânsito mais pacífico.

Ontem já bem à noitinha, fui surpreendida por um barulho estrondoso que vinha da rua. Ao sair na varando do meu apartamento, vi um carro batido contra o muro que fica bem na esquina da rua em que moro.
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Um carro descia a rua e ao invés de parar no cruzamento, reduziu um pouco e atravessou, colidindo com uma moto que trazia dois passageiros e batendo contra o muro. No carro, estavam um senhor e sua neta.
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Um dos passageiros da moto (uma moça de aproximadamente 22 anos) ficou caído no chão aguardando o socorro do SAMU 192, enquanto o outro tentava mantê-la calma. A menina machucada parecia não ter tido nada muito grave, estava de capacete, mas só um exame mais detalhado para dizer ao certo. Ela estava trêmula, claro, em razão do choque, nervosismo, frio, medo, dor...
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Além de me preocupar com ela, fiquei preocupada com o senhor que dirigia o carro, que me lembrou muito um tio querido que faleceu em decorrência de um atropelamento por uma Bis em cima da calçada, acreditem! O senhor calmamente tentava resolver a situação da melhor maneira enquanto era acusado a todo tempo pelo motorista da moto de ter atravessado a rua ao invés de parar. Entendo a reação do rapaz, mas o senhor já tinha uma idade mais avançada, não sei se tinha algum problema de saúde relacionado à idade, e eu me coloquei no lugar dele porque vi a sua preocupação com a menina e também porque já passei por uma situação semelhante.
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É horrível bater carro, mais horrível ainda é atropelar alguém. Na hora você não quer nem saber se você estava certo ou errado, o que você quer é prestar socorro à vítima do atropelamento/colisão. Tá certo que muitos envolvidos acabam fugindo da responsabilidade, mas não era o que parecia que ia acontecer ali, tanto que o senhor se preocupou em chamar o socorro e a polícia e ficou o tempo todo próximo.
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Vale dizer que o SAMU demorou um pouquinho a chegar. Não sei se foi porque foram informados de que a moça parecia bem e só apresentava um ferimento (visível) na mão, mas demorou sim. A polícia chegou mais rápido que o SAMU, coisa que achei milagre, porque dia desses tentamos falar com a polícia (roubaram as rodas do carro do meu cunhado =/) e, pasmem, o atendimento era eletrônico e nós não conseguiamos falar com ninguém.
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Enfim, assim que a moça foi socorrida pelo SAMU, retornei para casa e percebi que os envolvidos iriam fazer o Boletim de Ocorrência. Detalhe: o rapaz que pilotava a moto estava sem os documentos da moto e sem os seus próprios documentos. Vai saber se tem habilitação para pilotar moto (o que mais tem aqui é motorista sem habilitação)... E ainda se alterava com o senhor que bateu neles... Se ele não tem habilitação, estava tão errado quanto o senhor que atravessou o cruzamento sem parar.
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Bom, tudo isto é só para dizer o que todos já sabem: no Brasil, o trânsito é algo preocupante. O que aconteceu ontem bem pertinho de mim não foi tão grave porque não foi fatal, mas milhares de pessoas morrem anualmente por causa da imprudência de alguns motoristas. A falta de leis mais severas também contribui para o agravamento desta realidade.
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Para se dar bem nas ruas e estradas brasileiras, não existe nenhum grande segredo, basta ter mais prudência e andar de acordo com as normas existentes. Usar sempre o cinto de segurança, respeitar as placas de sinalização, não exceder o limite de velocidade, não dirigir alcoolizado, não tomar calmantes fortes e ficar atento aos pedestres são alguns dos cuidados a serem tomados por qualquer motorista.
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Também é fundamental levar o carro para a realização de manutenção, reparos e consertos. Esta prática é ainda mais importante na hora de pegar a estrada. Andando a 100km/h qualquer defeitinho pode ocasionar um grave acidente.
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Você vai não só cuidar de você, como também das outras pessoas. O risco pode estar bem mais próximo do que você pensa. Então o melhor é tentar evitá-lo mantendo todos os cuidados. Isto ajuda a diminuir o número de acidentes e a manter um trânsito mais pacífico.
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