quarta-feira, 4 de novembro de 2009

E aí o caldo entornou...

Quando quiserem me magoar, peço que me magoem seriamente.
Nada de bobagenzinhas, farpinhas suaves ou tapinhas com luvas de pelica, como quem não quer a coisa. Quero que espanquem o meu ego.
Atinjam-me bem lá no alto do meu ego. Vejam-no cair e batam palmas.
Não quero ficar com ferimentos ligeiros, quero ficar com grandes feridas abertas, daquelas que demoram muito para cicatrizar e que nem a câmara hiperbárica dê muito jeito.
Não me atirem pedras da calçada, quero ser bombardeada com pedregulhos vindos de catapultas ancestrais.
Não me deixem à superfície. Não, isso não é o suficiente para mim! Quero ser arrastada até ao fundo.
Quando tentar me levantar, quero que me atirem de volta ao chão.
Porque só batendo bem lá no fundo do meu ser... Só sofrendo a infinita dor... Só assim é que eu poderei renascer, acordar novamente, mais forte, mais capaz e mais resistente à próxima queda.
Sem mais para o momento (rsrs...).
Obrigada!!
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"O que não nos mata, nos fortalece".
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