Podem ser do tipo moderno, conservador, super protetores e até mesmo os que já não estão mais presentes; quando se trata de avós é inevitável não relacionarmos o termo à palavra carinho. Hoje, 26 de julho, comemora-se a data escolhida para representar, simbolicamente, estas figuras tão queridas por todos. A criação desta data surgiu há milhares de anos em homenagem aos avós de Jesus Cristo, Joaquim e Ana.
- Século I a.C. - Conta a história que Ana e seu marido, Joaquim, viviam em Nazaré e não tinham filhos, mas sempre rezavam pedindo que o Senhor lhes enviasse uma criança. Apesar da idade avançada do casal, um anjo do Senhor apareceu e comunicou que Ana estava grávida, e eles tiveram a graça de ter uma menina abençoada a quem batizaram de Maria. Santa Ana morreu quando a menina tinha apenas 3 anos. Devido a sua história, Santa Ana é considerada a padroeira das mulheres grávidas e dos que desejam ter filhos. Maria cresceu conhecendo e amando a Deus e foi por Ele a escolhida para ser Mãe de Seu Filho. São Joaquim e Santa Ana são os padroeiros dos avós.
O papel dos avós na família vai muito além dos mimos dados aos netos. Muitas vezes eles são o suporte afetivo e financeiro de pais e filhos. Noutras vezes estão ao lado e mesmo à frente da educação de seus netos, com sua sabedoria, experiência e com a sensação de estar vivenciando a continuidade das gerações. Assim, é comum dizer que os avós são pais duas vezes. Eu prefiro dizer que avós são pais com açúcar, pois, muitas vezes, exercem os mesmos papeis dos pais, mas, em sua grande maioria, evitam exercer a parte considerada chata pelas crianças - o chamar a atenção, a proibição ou a obrigação de fazer alguma coisa, o pôr de castigo, etc - e as deixam fazerem tudo o que querem, deixando-as estragadas, mimadas e manhosas, para desespero dos pais, rsrs...
Meus avós paternos já não estão mais entre nós, mas eu tenho boas lembranças deles. Meu avô, Bruno Bacelar, era um homem boníssimo, inteligentíssimo, autodidata, escritor (herdei o gosto pela escrita do meu pai, que herdou do dele!) e adorava gatos. Minha avó, Nenzinha Santos, Dinda como ela preferia ser chamada, era uma mulher forte, decidida, muito cheia de si (eu e meu pai herdamos isso dela! rsrs...), adorava Tele Sena e mimava meu pai (tenho para mim que ele era o seu filho preferido, apesar de as mães dizerem não ter preferência por filhos). Não conheci meu avô materno. Nem minha mãe o conheceu direito, pois a minha avó ficou viúva quando minha mãe tinha apenas 2 anos. Já a minha avó materna, Maria Brito ou Maria do Avon (vende Avon há uns 50 anos ou mais) ou Maria Bandida (ela chama todo mundo de bandido) tem 83 anos e tá tinindo, como ela mesma diz! É divertida, desbocada, mais criança que uma criança (coisas da vida) e eu a amo muito.
Com o casamento, ganhei mais uma avó, Domitília, essa sim uma avó com açúcar e uma bisavó mais açucarada ainda. Tem um sorriso iluminado e uma fé firme. É um exemplo de mulher forte e acolhedora. Se pudesse, teria todos os filhos, netos e bisnetos sob suas asas para cuidar de cada um. É uma pessoa a quem dedico todo o meu amor e respeito.
FELIZ DIA DOS AVÓS!!
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