segunda-feira, 18 de julho de 2011

Xô, barriguinha!!

O fim de semana acabou e depois de todos os excessos cometidos durante este período de folga, você se olha no espelho e pensa: "Meu Deus, que barriga é esta?!". E aí você se arrepende amargamente de ter se esbaldado no choppinho, roskas, cerveja, petiscos, sorvetes, doces, etc, etc. Fim de semana tem desses males e se for um fim de semana emendado com feriado então... Ixe! Você se sente de férias de tudo, deixa a boa alimentação e os bons hábitos de lado e acaba enfiando o pé na jaca meesssmo!!

Bom. Agora não dá mais para chorar pelo leite derramado e a solução é tentar reverter o quadro adotando medidas saudáveis e nada daquelas dietas loucas (da Sopa, da Proteína, da Lua, do Sol, do Vento, da Água, da Chuva, etc, etc - Queria saber o que mais vão inventar).

Hoje, eu e meus amigos de trabalho decidimos deixar o sedentarismo de lado e iniciamos nossas atividades físicas que fazem parte de um projeto da academia Spaço Saúde. Este projeto contempla caminhada (porque estamos começando agora) e corrida e também o treinamento funcional.
  • O que é Treinamento Funcional
    O nome Treinamento Funcional pretende ser auto-explicativo. Traduzido do original em inglês, esse conceito de preparação física tem por objetivo estar conectado à funcionalidade dos movimentos ou atividades. Tem a ver com aprimorar a capacidade funcional do indivíduo nas atividades que lhe são próprias e específicas.

    Surgido como uma nova vertente do treinamento esportivo de alto rendimento no começo dos anos 90, no início era um apanhado de técnicas oriundas da Reabilitação, Atletismo, Levantamento de Peso, Ginástica Olímpica e estratégias de condicionamento encontradas nas mais diversas atividades esportivas.

    Hoje evoluiu para um conceito de treino mais amplo e abrangente que se destina não só ao atleta, mas principalmente ao indivíduo comum, que encontra nessa forma não convencional de treinar uma alternativa para ganhar massa muscular, perder peso, sentir-se mais disposto e melhorar a performance nas atividades que realiza de forma mais específica, motivante e eficiente.
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Numa explicaçãozinha rápida (porque este assunto merece um post específico), este treinamento, além de aprimorar a nossa capacidade funcional, é montado em cima das nossas necessidades e objetivos (ganho de massa muscular, perda de peso, melhora da postura, flexibilidade etc) e, segundo Haley, em três meses já perceberemos bons resultados, o que eu acredito que só vai estimular ainda mais o nosso empenho.

O fortalecimento muscular, o aumento da resistência física e a melhora na postura compõem a minha lista de objetivos básicos. Isto inclui a perda de algumas gordurinhas localizadas que comprometem não só a nossa estética, mas também a nossa saúde. E é aí a gente se depara com a velha e tenebrosa barriguinha que eu comecei falando lá em cima. Vamos lá! É hora de aboli-la do nosso corpitcho.

Para evitar/eliminar o acúmulo de gordura abdominal, além de exercícios aeróbicos e localizados específicos, é importante ingerir alimentos ricos em proteínas, gorduras insaturadas (que diminuem o colesterol ruim - LDL - e os triglicerídeos no sangue: óleo de oliva, de canola, de soja, de amendoim, abacate, peixes e outros alimentos ricos em ômega 3), fibras, cálcio, vitamina C e muuuuuuuuuuita água (é essencial!!).

Na verdade, o corpo perfeito e saudável depende 30% da malhação e 70% da alimentação. Então não adianta você malhar desesperadamente, correr quilômetros, se vai se entupir de pastel chinês (#adoro), achocolatados (Oh, God, como vou sobreviver sem meu Nescau?!), enlatados, "encaixotados" (leite e sucos de caixinha, na verdade, são CURTA vida e não longa vida, mas isto também é assunto pra outro post), carnes gordas (adiós, picanha gordinha!!), etc, etc. É claro que, uma vez ou outra, a gente pode cometer um desses exageros, mas que esses maus hábitos alimentares não sejam regras para não nos detonar.

No lado negro da força, agindo contra a nossa saúde e estética, mas totalmente a favor do acúmulo da barriguinha, temos:
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- carboidratos refinados: alimentos ricos em calorias e pobres em nutrientes (pães brancos, arroz branco, biscoitos, tortas, bolos e a maioria das sobremesas assadas);
- gorduras saturadas: presente em carnes gordas, leite e derivados integrais (manteiga, creme de leite, iogurte, nata) e azeite de dendê;
- gorduras trans: pode aumentar a quantidade de colesterol ruim no organismo e é um fator de risco para problemas cardiovasculares (alimentos industrializados, como sorvetes, batatas fritas, salgadinhos de pacote, tortas e bolos prontos e semiprontos, biscoitos - principalmente os recheados e os wafers - achocolatados prontos, pastelaria, temperos prontos, gorduras hidrogenadas e margarinas).
- álcool: o consumo de bebidas alcoólicas prejudica a absorção de nutrientes e provoca a escassez de glicogênio hepático; inibe o anabolismo e consequentemente a síntese proteica; inibe o uso de gordura como fonte de energia, pois é uma fonte inapropriada de reposição de carboidratos; além disso, assim como as bebidas gaseificadas, a fermentação de algumas bebidas também dilata o estômago fazendo com que você coma cada vez mais depois e também possui as tais “calorias vazias”, ou seja, não vá pensando que as 7Kcal/g de álcool trazem algum beneficio consigo ou que a cerveja possui as mesmas propriedades nutricionais do levedo, rico em proteína e vitaminas do complexo B;

Aqui segue uma listinha de alimentos poderosos que podem dar um upgrade na queima de gordura e ainda auxiliam na manutenção da imunidade:
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★ Amêndoas, castanha do Pará, cajú, amendoim e nozes.
★ Aveia instantânea pura
★ Azeite extravirgem de oliva
★ Combinações de pratos de salada coloridos, nutritivos e saudáveis
★ Feijões e leguminosas (ervilha, lentilha, grão de bico)
★ Frutas vermelhas (como morango, framboesa e amora)
★ Laticínios - leite semidesnatado ou desnatado, iogurte e queijo com pouca gordura (cottage), ricota
★ Ovos
★ Pães e cereais integrais
★ Peixes, peru e outras carnes magras
★ Quinoa
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Não se deve limitar a interpretação do consumo alimentar apenas as calorias que os alimentos contém, o ideal é analisar os benefícios do alimento, quantidade de fibras, índice glicêmico controlado (serve para os carboidratos e é medido através da quantidade de açúcar liberado durante a digestão e o esforço que o pâncreas precisa fazer para liberar insulina), o horário e a frequência em que se alimenta. No início do dia, nosso hormônio cortisol está em alta e um café da manhã completo auxilia na queima de calorias durante o dia. À noite é fundamental evitar o o consumo de carboidratos. Além disso, o ideal é se alimentar (ainda que, no lanche, se consuma algo tipo uma barra de cereal ou 4 bolachinhas integrais) de 2 em 2 horas, pois assim o metabolismo é acelerado.

A atividade física regular, a auto estima elevada e o estado emocional equilibrado somados a uma alimentação variada, equilibrada, fracionada em quantidades adequadas às necessidades individuais é a soma para a fórmula ideal para a vida com mais saúde e paz com o espelho.

Para um resultado bom e duradouro (a fim de evitar o famoso efeito sanfona), consulte um nutricionista e individualize a sua dieta de acordo com suas necessidades e objetivos.


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