quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Dicas de tratamentos para as Divas Treinadas Para Matar

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A TPM (tensão pré-menstrual) atinge 8 a cada 10 mulheres no Brasil.

Muitas acabam não percebendo que estão com a famosa TPM, que pode atrapalhar a mulher no trabalho, nos estudos, estragar o relacionamento familiar e pode até acabar com um namoro ou casamento. Meu marido sofre horrores com isso, tadinho.

Esse distúrbio provoca sintomas que vão desde um simples aumento de ansiedade e irritabilidade à depressão, podendo chegar até mesmo ao suicídio, é claro que isso só em casos bem avançados.

Por se tratar de uma síndrome, não existem tratamentos específicos, uma vez que os sintomas variam de mulher para mulher. O tratamento consiste, basicamente, em adotar medidas para tentar reduzir os sintomas.

Podem ser usados medicamentos como: vitaminas (B6 e E), cálcio e magnésio e até mesmo medicamentos naturais, como o ácido gama linoleico que é um ácido graxo essencial que pode ser encontrado no Óleo de Prímula (dá pra achar cápsulas ou xarope deste produto). O medicamento usado mais comumente é a pílula anticoncepcional, pois a síndrome é ligada a ovulação e a pílula suspende esse processo. Em casos mais graves é usada uma medicação mais específica, como anti-depressivos (Fluoxetina e afins). É bom lembrar que, independente do tipo de tratamento e da gravidade do problema, qualquer tipo de medicação - incluindo as naturais - deve ser usada sob prescrição e acompanhamento médico.
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Dicas para a redução dos sintomas:

Nem todas nós precisamos nos entupir de remédios para aliviar os sintomas da TPM. Alguns atos simples podem ajudar a resolver ou, pelo menos, amenizar o problema.

O que não comer: alimentos que retêm líquidos como sal e gordura, alimentos que aumentam a excitação como café e chocolate (reconheço a dificuldade de evitar chocolate, mas é apenas uma recomendação);

O que comer: alimentos leves como frango, legumes e grãos integrais; alimentos ricos em cálcio como grãos, folhas verdes, leite e derivados;

Ingerir também: vitaminas A, B6, C e D que são encontradas em alimentos como: melão, damasco, papaia, manga, cenoura, brócolis, batata doce, couve, espinafre, abóbora, ervilha, beterraba, fígado, manteiga e ovo (vitamina A); batata, banana, peito de frango, semente de girassol, salmão, atum, abacate (vitamina B6); acerola, kiwi, pimentão, pimenta, brócolis, frutas cítricas e fígado (vitamina C); óleo de peixe, cogumelo e ovo (vitamina D);

O que evitar: cigarros e álcool que aumentam a ansiedade e a instabilidade emocional, podendo causar dores de cabeça, fadiga e depressão;

Praticar exercícios: de preferência exercícios aeróbicos leves (nada de levantar peso ou se matar em abdominais). Os exercícios ajudam a reduzir as cólicas, melhoram o humor e ainda liberam endorfinas, causando sensação de bem estar. Ou seja, ficar em casa deitada no sofá se lamentando por estar com cólicas apenas aumenta as cólicas. O ideal nessa hora é fazer uma caminhada leve, andar de bicicleta ou nadar. Também existem várias opções de exercícios moderados que você pode tentar;

Outros métodos: acupuntura, ioga e meditação também fazem muito bem. Convenhamos que nos dias de hoje, em que as mulheres exercem mil funções ao mesmo tempo como trabalhar, cuidar de filhos e da casa, é difícil ter tempo para essas coisas, então uma dica é se isolar um pouco do mundo exterior por algumas horas. Se tranque no quarto sozinha, leia um livro, já é bastante relaxante e ajuda muito.
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